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Junte-se a nós enquanto exploramos o mundo da educação online e como a UnISCED está moldando o futuro com programas inovadores. Descubra como você pode se tornar parte dessa jornada educacional emocionante!
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A Universidade Aberta ISCED (UnISCED), representada pelo seu Reitor, Prof. Doutor Martins Laita e o Conselho Municipal da Beira, representado pelo presidente da autarquia, Dr. Albano Carige, assinaram, no dia 20 de Novembro do presente ano lectivo, um memorando de entendimento com o objectivo de reforçar a educação ambiental na cidade e no país. A parceria visa promover a implementação do Projecto de Educação Ambiental ProEduca, uma iniciativa estratégica da UnISCED voltada para a sensibilização e implementação de acções práticas de sustentabilidade ambiental.
A colaboração entre o CMB e a UnISCED será crucial para a execução de diversas acções ambientais na cidade da Beira. Entre as principais actividades do projecto, destacam-se a instalação de ecopontos de depósito de resíduos sólidos ao longo das principais artérias da cidade, incluindo escolas primárias, bem como a realização de jornadas de limpeza nas praias e nos bairros da comunidade. Estas acções têm como objectivo promover a reciclagem, reduzir o impacto ambiental e sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental.
Durante a assinatura do memorando, Albano Carige destacou a importância da parceria para o desenvolvimento do município e para a melhoria da qualidade de vida da população. “Este memorando não é apenas um acordo formal, mas uma acção concreta que visa resolver problemas ambientais que afectam directamente a nossa cidade. Através da colaboração com a UnISCED, teremos a oportunidade de capacitar profissionais e envolver a comunidade na construção de um ambiente mais limpo e mais sustentável”, disse.
Por sua vez, o Prof. Doutor Martins Laita, Reitor da UnISCED, expressou o compromisso da universidade com a formação e a educação ambiental, sublinhando que o projecto será também uma oportunidade para os estudantes da instituição aplicarem os seus conhecimentos em benefício da comunidade. “A UnISCED, como uma instituição de ensino superior aberta e comprometida com a pesquisa e a extensão, está entusiasmada em colaborar com o Município da Beira na implementação de soluções prácticas que possam fazer a diferença no nosso meio ambiente e na formação de cidadãos mais conscientes”.
A parceria entre a UnISCED e a CMB reforça o compromisso com a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável em Moçambique, alinhando-se com os desafios globais de preservação ambiental e com a necessidade de formar cidadãos activos e comprometidos com o futuro do planeta. O ProEduca tem tudo para se tornar um exemplo de integração entre o ensino, a pesquisa e a acção comunitária, beneficiando não apenas a cidade da Beira, mas também outras regiões do país.
A expectativa é que o projecto contribua para o fortalecimento da cidade como um modelo de sustentabilidade e sensibilização ambiental, além de promover o engajamento da população nas acções de preservação e cuidados com o meio ambiente.
O artigo “A realização do trabalhador é ser valorizado pela organização!” examina a importância do apoio da organização para a satisfação e realização dos trabalhadores em ambientes após o isolamento social. Co-autorado por Stefan Mussa, colaborador da Universidade Aberta ISCED (UniSCED), o estudo utiliza a “Escala de Percepção de Suporte Organizacional (EPSO)”, desenvolvida para medir o grau em que os trabalhadores sentem que as suas organizações os apoiam e valorizam. A pesquisa buscou avaliar os efeitos da valorização organizacional sobre o bem-estar e desempenho dos colaboradores em organizações brasileiras, num momento em que a saúde mental e o suporte organizacional se intensificaram devido ao impacto da pandemia de COVID-19.
Desde a Revolução Industrial, o ambiente de trabalho e a forma como as organizações se relacionam com os seus colaboradores têm evoluído consideravelmente (Perello-Marin & Marin-Garcia; Marcos-Cuevas, 2013; Tachizawa, 2015). Com a pandemia de COVID-19, tornou-se ainda mais evidente que o relacionamento entre organização e trabalhador deve transcender as demandas técnicas e materiais, integrando elementos de apoio emocional e reconhecimento da importância do colaborador no contexto organizacional (Habtoor, 2016; Rohm & Lopes, 2015). Neste estudo, os autores argumentam que a valorização do trabalhador é central para o seu empenho e motivação, especialmente em contextos de crise social e económica.
Durante a discussão, os resultados indicaram que os trabalhadores que percebem alto suporte organizacional manifestam menor intenção de rotatividade e maior capital psicológico positivo, o que confirma a importância do suporte percebido na retenção de talentos e no fortalecimento do comprometimento. Segundo Kurtessis et al. (2015), a percepção de suporte por parte do trabalhador está directamente ligada ao esforço adicional que este emprega para atingir os objectivos organizacionais, reflectindo um vínculo afectivo positivo. O estudo também identificou que a faixa etária mais jovem apresentou uma percepção mais elevada de suporte organizacional, o que pode estar relacionado à maior adaptabilidade e idealização em início de carreira .
Para validar a EPSO no contexto brasileiro, os autores realizaram análises factoriais exploratórias e confirmatórias, com resultados que sustentam a adequação da escala para medir o suporte organizacional. A análise de componentes principais indicou um factor dominante que explica 58,93% da variação, e o modelo ajustado apresentou índices de ajuste (CFI = 0,99, RMSEA = 0,03), confirmando a estrutura unifatorial da escala (Hair et al., 2005; Marôco, 2010) . Esta validação psicométrica fornece uma base robusta para o uso da EPSO como instrumento de diagnóstico nas organizações, possibilitando intervenções específicas que visem aumentar a satisfação dos trabalhadores e reduzir a rotatividade.
Por fim, este estudo contribui para a literatura ao validar a EPSO no Brasil, destacando a importância do suporte organizacional para o bem-estar e desempenho dos trabalhadores. As implicações práticas sugerem que organizações que promovem um ambiente de apoio e valorização têm maior capacidade de reter talentos e optimizar o desempenho dos colaboradores, particularmente em tempos de incerteza. A aplicação de ferramentas como a EPSO é essencial para gestores que desejam fomentar uma cultura organizacional que priorize o desenvolvimento humano e o compromisso com os profissionais.
A relevância deste estudo reside, portanto, em oferecer uma ferramenta confiável para medir o suporte organizacional e promover estratégias que garantam um ambiente de trabalho saudável, engajado e produtivo.
O artigo “Marketing Educacional nas Instituições de Ensino Superior em Moçambique“, de Valentim Manuel e Suale Amade, ambos colaboradores da Universidade Aberta ISCED (UnISCED), aborda como as instituições de ensino superior (IES) utilizam estratégias de marketing educacional para captar estudantes e fortalecer a sua posição num mercado competitivo. Com o aumento significativo na oferta de IES no país, o estudo investiga as ferramentas e práticas de comunicação empregues pelas instituições e propõe melhorias para atrair mais estudantes e optimizar a eficiência organizacional.
A globalização e o avanço das tecnologias de informação e comunicação (TIC) provocaram mudanças profundas no cenário educacional em Moçambique. A crescente concorrência entre as IES exige uma gestão mais eficiente e focada em estratégias de marketing para atrair e reter estudantes. Neste novo contexto, o marketing educacional surge como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento institucional, indo além das actividades promocionais tradicionais. Envolve pesquisa de mercado, segmentação de público e criação de propostas de valor que atendam às expectativas dos estudantes, fortalecendo o relacionamento institucional a longo prazo.
O estudo tem como principal objectivo analisar as acções de comunicação nas IES e compreender como os gestores utilizam ferramentas de propaganda e promoção para captar alunos. O trabalho visa propor directrizes para o desenvolvimento de políticas de comunicação mais eficazes em Moçambique. Especificamente, busca-se:
A literatura sobre marketing educacional destaca a sua importância na gestão das IES, posicionando-o como um processo que visa compreender as necessidades educacionais da sociedade para desenvolver programas adequados. O estudo apoia-se em autores como Manes (1997), que define o marketing educacional como a aplicação de princípios de marketing à educação, e Carvalho & Berbel (2001), que ampliam essa definição, incluindo estratégias de pesquisa, segmentação e posicionamento.
Apesar de reconhecerem a importância do marketing, muitas IES moçambicanas ainda carecem de estratégias de marketing educacional estruturadas. A utilização de canais como atendimento telefónico, websites e e-mails é comum, mas insuficiente, especialmente quando comparada com práticas globais que incluem o uso extensivo de redes sociais e marketing digital. A pesquisa também identificou uma dependência excessiva de métodos tradicionais, como telemarketing e anúncios em jornais, que são menos eficazes na atracção de estudantes jovens.
O marketing educacional em Moçambique ainda está em desenvolvimento, apresentando grandes oportunidades de modernização e crescimento. A implementação de estratégias eficazes e a adaptação às novas tecnologias serão cruciais para que as IES moçambicanas se destaquem num cenário educacional cada vez mais competitivo e globalizado. O sucesso dessas instituições dependerá da sua capacidade de inovar e de adoptar uma abordagem estratégica no marketing educacional.
Em uma comunicação publicada na revista FT, os colaboradores da Universidade Aberta ISCED (UnISCED) escreveram sobre os “NOVOS PARADIGMAS AOS DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR COM O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PELOS ESTUDANTES, O CASO DO CHATGPT”.
Chitsumba, Romhngwe e Cazança (2024) explicam que “a inteligência artificial (IA) é um campo de estudo que busca emular a inteligência humana através de máquinas”. Neste contexto, eles recorrem a autores como John McCarthy, considerado como um dos pioneiros da IA, para explicar que ela pode ser definida como “a ciência e engenharia de fazer máquinas inteligentes” (McCarthy et al., 1955, citado por Chitsumba, Romhngwe e Cazança, 2024), inclui habilidades como aprendizado, percepção e raciocínio.
Na percepção de Russell e Norvig (2010) a Inteligência Artificial (IA) é o estudo de agentes que recebem percepções do ambiente e realizam acções. Destacam, no entanto, o aspecto da autonomia e da capacidade de tomar decisões baseadas em dados sensoriais.
A IA pode estar associada em diferentes aplicativos da web, dependendo do objectivo pelo qual foi estabelecido, como o ChatGPT (Generative Pretrained Transformer) que é um modelo de linguagem com base na IA. Foi desenvolvido pela OpenAI, que recorre ao aprendizado profundo para gerar texto. Ou seja, o ChatGPT é um método de pré-treinamento para modelos de linguagem que permite a geração de texto coerente e contextualmente relevante (Radford et al., 2018, citado por Chitsumba, Romhngwe & Cazança, 2024).
A sua concepção foi com base numa variedade de fontes de texto da internet, o que lhe permitiu realizar muitas tarefas direccionadas à linguagem, responder perguntas, traduzir idiomas e criar conteúdo textual (Chitsumba, Romhngwe & Cazança, 2024).
Os autores abordaram o tema como uma transformação da educação com a adopção de tecnologias de inteligência artificial e como o ChatGPT está a impactar a experiência de aprendizagem.
A pesquisa explorou a forma como o uso do ChapGPT afecta as competências dos docentes. Com este novo paradigma, urge a necessidade de adaptação, uso eficaz da tecnologia e a capacidade de lidar com desafios e discutir como o ChatGPT influencia o processo de ensino e aprendizagem. Essa influência envolve factores como a personalização do conteúdo, feedback automático e o engajamento dos estudantes.
Durante a sua pesquisa, Chitsumba, Romhngwe e Cazança (2024) perceberam que a IA, com maior destaque para o ChatGPT, está a transformar o campo educacional, onde os professores/docentes são chamados a adaptar-se as oportunidades e enfrentar os desafios trazidos pela tecnologia.
Eles esclarecem que o ChatGPT não substitui o papel do professor, porque ela não é capaz de realizar actividades como desenvolver a criatividade, aprendizagem socioemocional, mediar conflitos, entre outras que requerem a presença humana. Os autores acrescentam que o ChatGPT deve ser uma ferramenta complementar que, se for utilizada de forma adequada, pode ser crucial para o processo de ensino e aprendizagem. Mas há riscos e limitações da IA na educação, “possibilidade de plágio e dependência”.
Este resumo co-autorado por colaborador da UnISCED versa sobre o “m-learning como modalidade de ensino à distância em Moçambique”, com foco no uso das tecnologias a bem da educação e no desenvolvimento sócio-histórico do m-learning em Moçambique, neste contexto do ensino à distância, tipo de ensino oferecido pela Universidade Aberta ISCED (UnISCED).
Manuel, Comiche e Gonçalves (2024) relatam que o m-learning surgiu no início dos anos 2000, quando se registou a popularização dos dispositivos móveis, mas o seu uso para fins educacionais é ainda mais recente. Foi impulsionado pela evolução da tecnologia móvel e popularização dos smartphones, para complementar a educação tradicional através do ensino remoto recorrendo a dispositivos como smartphones, tablets, laptops, entre outros.
Para Crompton (2013, citado por Manuel, Comiche e Gonçalves, 2024) o m-learning é aprendizagem em múltiplos contextos, através de interações sociais e de conteúdo, usando dispositivos electrónicos pessoais, possibilitando os estudantes de aceder os conteúdos educacionais em qualquer lugar, a qualquer hora usando dispositivos móveis.
Através de ferramentas de comunicação como fóruns de discussão, chats, e-mails e vídeos os estudantes podem interagir com os professores e colegas remotamente, o que pode de certa forma criar um ambiente de aprendizagem colaborativo e interativo.
O estudo de Manuel, Comiche e Gonçalves (2024) analisa a aplicação do m-learning nas instituições de ensino superior (IES), destacando tanto as suas vantagens como as desvantagens. O m-learning, entendido como o uso de dispositivos móveis para facilitar a aprendizagem, tem ganhado destaque nas IES devido à sua flexibilidade e potencial para personalizar o ritmo de estudo dos alunos. Entre as vantagens, salientam-se a possibilidade de acesso a conteúdos de forma flexível e a criação de ambientes de aprendizagem mais dinâmicos. No entanto, o m-learning enfrenta desafios significativos, como a dependência de infraestrutura tecnológica e a necessidade de uma supervisão eficaz para evitar distracções e garantir a realização das actividades propostas pelos docentes.
Em Moçambique, a pandemia de COVID-19 acelerou a transformação dos métodos de ensino, impulsionando o uso do ensino à distância (EaD) e destacando o m-learning como uma potencial solução para os desafios de infraestrutura tecnológica. Contudo, a implementação do m-learning nas IES privadas moçambicanas ainda enfrenta barreiras, especialmente relacionadas com a qualidade e eficácia das estratégias educativas, bem como a falta de controle adequado para assegurar a qualidade do ensino. Assim, embora o m-learning ofereça uma alternativa promissora para melhorar o acesso à educação superior no país, a sua adopção plena requer investimentos significativos em tecnologia e suporte pedagógico.
Nesta categoria, foi realizada uma análise detalhada das percepções dos estudantes e docentes sobre o ensino à distância e o m-learning, essencial para avaliar a eficácia e a qualidade dessas modalidades. Para Manuel, Comiche e Gonçalves (2024) tanto os estudantes quanto os docentes consideram que o ensino à distância e o m-learning oferecem maior flexibilidade em comparação ao ensino presencial, permitindo uma melhor gestão do tempo e das responsabilidades. A portabilidade dos dispositivos móveis possibilita que os estudantes acessem materiais de estudo a qualquer momento, promovendo uma educação mais adaptável às necessidades individuais (Fonseca, 2013, Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024).
Os docentes, no entanto, reconhecem a grande responsabilidade na elaboração de conteúdos adequados para essas modalidades de ensino. Como apontado por Fonseca (2013, citado por Germano, Comiche & Gonçalves, 2024), a tecnologia e o m-learning são facilitadores, mas não substituem o papel do professor, que deve cuidadosamente associar as actividades aos recursos tecnológicos disponíveis. Apesar da interactividade ser vista como uma vantagem, os autores notaram uma divisão de opiniões: alguns estudantes e docentes sentem falta da interação pessoal do ensino presencial, enquanto outros valorizam as ferramentas online que podem enriquecer a experiência educativa. Moscardini et al. (2013) alertam que a ausência ou superficialidade das interações no m-learning pode comprometer a qualidade do aprendizado.
A pesquisa conclui que, no contexto moçambicano, tanto docentes quanto estudantes veem o m-learning como uma solução necessária para ampliar o alcance da educação superior, embora a falta de infraestrutura tecnológica ainda seja um obstáculo significativo. De acordo com Mhlanga e Moloi (2021, citados por Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024), o m-learning tem o potencial de superar essas barreiras, especialmente em países em desenvolvimento. Contudo, o uso eficaz do m-learning depende de melhorias tecnológicas e da capacitação tanto de estudantes quanto de docentes (Kukulska-Hulme, 2021, citado por Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024).
O uso de tecnologias no ensino superior tornou-se uma questão central, especialmente com a pandemia de COVID-19, que impulsionou a adopção de cursos online (Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024 ). Plataformas como Moodle, Microsoft Teams e Blackboard são amplamente usadas para facilitar a comunicação e disponibilizar materiais de estudo. No entanto, é fundamental que essas ferramentas estejam alinhadas aos objectivos pedagógicos e às competências dos utilizadores (Albion et al., 2013, citados por Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024).
Os docentes reconhecem que essas plataformas permitem a criação de ambientes de aprendizagem virtuais mais interativos e personalizados, enquanto os estudantes apreciam os recursos multimedia que tornam o conteúdo mais acessível e envolvente. No entanto, desafios técnicos, como problemas de conexão à internet e dificuldades na navegação pelas plataformas, continuam a ser barreiras importantes, conforme apontado por Santaella (2013, citado por Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024), que defende a aprendizagem ubíqua como um complemento valioso ao ensino formal.
O m-learning apresenta vantagens, como a facilidade de acesso a conteúdos em qualquer lugar e a qualquer hora, e a interatividade aumentada, conforme destacam Sung et al. (2016, citados em Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024 ) e Pimmer et al. (2019, citados em Manuel, Comiche & Gonçalves, 2024). Contudo, também há desvantagens, como problemas de conexão à internet, distrações causadas por outros aplicativos, e a necessidade de formação adequada para a utilização eficaz dessas tecnologias.
Os estudantes identificam a dificuldade de acesso à internet e a dispositivos móveis adequados como as principais barreiras para a adopção do m-learning. No entanto, veem essa modalidade como financeiramente mais acessível do que outras formas de ensino à distância. Recomenda-se que as IES privadas invistam em formação para docentes e estudantes e melhorem a infraestrutura tecnológica, além de buscar parcerias com operadoras de telefonia para facilitar o acesso à internet.
O estudo demonstra que o m-learning pode ser uma alternativa viável para superar a falta de tecnologia no ensino à distância em Moçambique, contribuindo para a democratização do acesso à educação. A flexibilidade e a personalização do processo de aprendizagem são vantagens importantes, mas o sucesso do m-learning depende de investimentos em infraestrutura, formação docente, e parcerias estratégicas. Estudos futuros devem explorar práticas recomendadas para a implementação bem-sucedida do m-learning e os desafios enfrentados pelos estudantes nas IES moçambicanas.
A cidade da Beira acolheu, no dia 15 de Novembro de 2024, o 3º Fórum Provincial de Investigação Científica e Extensão, evento que reuniu representantes de universidades, instituições de investigação e outras organizações científicas da Província de Sofala. A iniciativa, que também incluiu uma feira de exposições científicas, produtos, serviços e inovações, teve a participação activa da Universidade Aberta ISCED (UnISCED), que se fez representar com exposições e contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país.
A cerimónia de abertura foi marcada por intervenções de autoridades locais e académicas. O Reitor da UnISCED, Prof. Doutor Martins Laita, destacou a importância do evento para o desenvolvimento do país, Tendo afirmado que “Moçambique precisa de investigadores e estudiosos para enfrentar os desafios que estamos a viver”. Outrossim, o Magnifico Reitor referiu-se ao papel crucial que as instituições de ensino superior desempenham na promoção do conhecimento científico, tendo destacado ainda que as pesquisas apresentadas no fórum estão alinhadas com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, compromisso internacional que visa garantir o bem-estar global.
O evento também foi uma oportunidade para que a UnISCED apresentasse as suas mais recentes inovações e resultados de pesquisa, destacando o seu compromisso com o avanço do conhecimento científico em diversas áreas. A participação activa da universidade na feira foi um dos momentos de maior destaque, com exposições de projectos que visam contribuir para o desenvolvimento do país, incluindo soluções para desafios locais e globais.
O Director Provincial de Assuntos Sociais em Sofala, Luís Meno, também marcou presença e reforçou a importância do Fórum como espaço para promover a ciência e a tecnologia no contexto da província e do país. Ele destacou que o evento faz parte das comemorações do Dia Mundial da Ciência, proclamado pela UNESCO, e sublinhou o papel fundamental das universidades e instituições de investigação na procura por soluções inovadoras para os desafios contemporâneos.
A feira contou com a participação de várias instituições que apresentaram os seus projectos de pesquisa, produtos tecnológicos e serviços inovadores. O público presente teve a oportunidade de interagir com os expositores e conhecer as inovações que estão a ser desenvolvidas localmente para impulsionar o crescimento sustentável e o progresso social de Moçambique.
Durante o evento, também foi realizado um debate sobre temas relevantes voltados para a ciência, a inovação e os desafios do desenvolvimento sustentável. As discussões abordaram questões relacionadas com o papel da ciência na tomada de decisões, a importância da pesquisa científica para o desenvolvimento nacional e a necessidade de fomentar uma cultura de inovação nas universidades e entre os jovens.O evento consolidou-se como uma plataforma de integração e partilha de conhecimentos, demonstrando o compromisso contínuo da Província de Sofala para a promoção da ciência, tecnologia e inovação em Moçambique.
A Universidade Aberta ISCED (UnISCED), acolheu no dia 14 de Novembro a conferência IndabaX 2024. O evento, que faz parte de uma série de conferências realizadas em diversos países africanos, com o objectivo de fortalecer a aprendizagem de máquina e inteligência artificial (IA) em África, promovendo o continente como um modelo activo no avanço dessas tecnologias emergentes.
Sob o lema “Fortalecendo Moçambique com a Inteligência Artificial para uma Comunidade Inclusiva e Próspera”, a conferência reuniu mais de 100 participantes de várias partes do mundo, incluindo investigadores, académicos, especialistas em IA e robótica, estudantes e outros profissionais que presencialmente e de forma virtual debateram sobre o impacto da IA e do aprendizado de máquina nas diversas áreas de desenvolvimento económico e social.
Na sua intervenção, o Reitor da UnISCED, Prof. Doutor Martins Laita, destacou a importância da inteligência artificial e do aprendizado de máquina como ferramentas capazes de resolver desafios complexos em Moçambique e no continente africano. “Nos últimos anos, a inteligência artificial tem transformado o mundo, oferecendo soluções inovadoras para desafios complexos. Moçambique, como outros países africanos, enfrenta esses desafios, e a IA pode ser a chave para resolver muitos deles”, afirmou o Reitor.
Por seu turno, na sua mensagem de abertura, a Secretária de Estado de Sofala, Cecília Chamutota, sublinhou a importância da inteligência artificial para o desenvolvimento de Moçambique e da província de Sofala. “O mundo está em constante transformação, e a IA traz desafios, mas também novas oportunidades. O governo vê essa tecnologia como uma ferramenta essencial para acelerar o desenvolvimento de Moçambique, especialmente nas áreas de saúde, educação, agricultura e infra-estruturas. No entanto, também é crucial que a tecnologia seja utilizada de forma ética, combatendo o seu mau uso, como a falsificação de informações”, enfatizou.
A conferência IndabaX 2024 foi um espaço para explorar temas relevantes, como o uso de aprendizado de máquina em sectores essenciais, como saúde, educação e agricultura, além de discutir as ferramentas e tecnologias emergentes em IA e os desafios éticos envolvidos. A integração de IA no desenvolvimento social e económico de África foi um dos pontos centrais das apresentações, com ênfase na criação de uma comunidade mais inclusiva e próspera, impulsionando o desenvolvimento sustentável, através da resolução de problemas que mais afligem o continente africano.
A Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) da Universidade Aberta ISCED (UnISCED) concluiu a primeira tradução autorizada para português da terceira edição dos Regulamentos Sanitários Internacionais (2005). Esta tradução, considerada inédita, foi realizada no âmbito do Projecto Roseta, uma iniciativa integrada no curso de Mestrado em Saúde Publica da universidade.
O Projecto tem a missão de colmatar uma lacuna histórica, traduzindo documentos fundamentais para a saúde pública que ainda não estão disponíveis em língua portuguesa. A necessidade desta tradução surgiu do facto de o português, apesar de ser falado por cerca de 300 milhões de pessoas, não ser uma língua oficial na Organização das Nações Unidas (ONU). Assim, a UnISCED assume um papel pioneiro ao disponibilizar conteúdos críticos para o fortalecimento das capacidades de resposta dos países lusófonos perante emergências sanitárias globais.
O Prof. Doutor Edgar Cambaza, Director da FCS-UnISCED e coordenador do Projecto Roseta, explicou que os Regulamentos Sanitários Internacionais (2005) são o principal instrumento orientador para as Emergências de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC). “Este documento desempenha um papel crucial na prevenção e controlo de doenças de impacto global, como a COVID-19, o ébola e a varíola dos macacos”, sublinhou Cambaza, destacando a importância da tradução para garantir uma melhor aplicação do conteúdo nos países lusófonos.
A tradução foi realizada com a devida autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS) e já está disponível no repositório da OMS, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e no ResearchGate da UnISCED. Este documento traduzido garante um amplo acesso aos profissionais de saúde e investigadores, representando um avanço importante para a disseminação do conhecimento e a capacitação de todos os actores da saúde pública entre os falantes da língua portuguesa.
A iniciativa reafirma o compromisso da UnISCED em liderar projectos de alcance global, promovendo a inclusão linguística no domínio da saúde pública e capacitando os países lusófonos para enfrentarem, de forma mais eficaz, os desafios sanitários contemporâneos.
Link para o documento no website da OMS:
https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/246107/9789241580496-por.pdf?sequence=31
Na qualidade de representante de Moçambique na Associação de Educação à Distância da África Austral (DEASA), a Universidade Aberta ISCED (UnISCED) participa, através do Gabinete de Garantia de Qualidade e Acreditação, no Workshop sobre Avaliação, a decorrer de 25 a 26 de Novembro, em Pretória, África do Sul. O Workshop é organizado pelo Centro de Educação à Distância da SADC (SADC-CDE), com sede na Universidade Aberta do Botswana (BOU).
No referido evento, a UnISCED está a ser representada pelo Chefe do Gabinete de Garantia da Qualidade e Acreditação. O Workshop visa capacitar os participantes na concepção e implementação de itens de avaliação “autêntica”, além de desenvolver estratégias para a sua integração nos cursos e melhorar as práticas educacionais na região.