O Director de Recursos Virtuais e Multimedia da Universidade Aberta ISCED (UniSCED), Mestre António Chimuzu, participou como formador no programa de capacitação de docentes universitários em matéria de Inovação Educacional organizado pelo Conselho Nacional de Avaliação de Qualidade (CNAQ), ocorrido nos meses de Maio e Junho nas zonas Norte e Sul do País.

Na zona Norte as Sessões de formação aconteceram na província de Nampula, entre os dias 26 de Maio e 5 de Julho e, no Sul entre os dias 27 e 28 de Junho na cidade de Maputo. O programa visa apoiar as Instituições de Ensino Superior (IES) na implementação do modelo de ensino híbrido, com foco em STEM.

Após as limitações impostas pela covid-19 e suspensão de aulas presenciais em 2020, o Conselho Nacional de Avaliação de Qualidade (CNAQ) viu a necessidade de capacitar docentes em novas metodologias de ensino e aprendizagem, que incluem a utilização de tecnologias digitais e recursos multimedia, com o objectivo de melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem dos estudantes.

O programa de formação em Inovação Educacional conta com a colaboração da Direcção Nacional do Ensino Superior (DINES), Rede Moçambicana de Ensino e Pesquisa (MoRENet), a Associação Nacional de Educação Profissional (ANEP) e a Secretaria do Estado do Ensino Técnico Profissional (SEETP), tem como objectivo capacitar docentes na área de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) para a implementação do ensino e aprendizagem na modalidade híbrida. O mesmo prevê abranger, numa primeira fase,  cerca de 500 docentes de todas as instituições de ensino superior.

Durante as sessões em que António Chimuzu era um dos formadores, foram  abordadas estratégias para a identificação e uso efectivo de recursos tecnológicos adequados, um dos desafios identificados no Inquérito sobre E-learning em Tempos da COVID-19. Com esta abordagem, busca-se preparar os docentes para o ensino virtual e híbrido, especialmente relevante durante a suspensão das aulas devido à pandemia.

António Chimuzu, conta que foi uma experiência positiva e acredita que este é um passo muito importante para a melhoria do ensino superior moçambicano. Diz ele que “apesar dos desafios, como a falta de experiência com tecnologias educacionais em várias instituições, a formação foi bem recebida pelos participantes”.