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IMPACTO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS UNIVERSIDADES MOÇAMBICANAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

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Desafios e Oportunidades da Inteligência Artificial no Ensino Superior em Moçambique: Um Estudo Exploratório

A introdução deste estudo destaca os desafios enfrentados pelo ensino superior em Moçambique devido ao surgimento e rápido desenvolvimento da inteligência artificial (IA). A IA tem impacto significativo na educação, apresentando tanto oportunidades quanto desafios para as universidades moçambicanas. Este estudo explora os desafios relacionados à integração da IA e seu impacto nos processos educacionais e nos estudantes. O referencial teórico aborda conceitos básicos de IA e ensino superior, além de revisar a literatura existente sobre o assunto. Tópicos como o impacto da IA na educação, mudança de papéis de professores e estudantes, desafios éticos e de protecção de dados, bem como impacto na estrutura curricular e processos administrativos, são discutidos. A metodologia qualitativa empregada inclui entrevistas com gestores universitários em Moçambique, que desempenham papel central na adopção e implementação da IA. A análise de conteúdo das entrevistas identifica os principais desafios enfrentados pelos gestores. O estudo relaciona as descobertas com a literatura existente, identificando estratégias para enfrentar esses desafios. Uma discussão final destaca os principais resultados, implicações práticas e limitações do estudo, além de sugerir áreas para futuras pesquisas sobre os desafios do ensino superior em Moçambique diante da emergência da IA.

Desafios do Ensino Superior em Universidades Moçambicanas

O acesso limitado à tecnologia e infraestruturas adequadas é um desafio fundamental enfrentado pelas universidades moçambicanas no contexto da Inteligência Artificial (IA). A falta de recursos técnicos, como computadores e acesso à internet, pode levar a desigualdades no ensino superior, prejudicando a adopção efectiva da IA. Para superar esse desafio, é crucial que as universidades invistam em infraestruturas tecnológicas e garantam acesso igualitário à tecnologia.

A formação adequada dos professores é essencial para a integração efectiva da IA no ensino superior. A falta de treinamento específico dificulta a adopção da IA pelos professores em Moçambique. Portanto, é necessário que as universidades ofereçam programas de treinamento contínuo e recursos de aprendizagem para capacitar os professores nas habilidades necessárias.

O rápido desenvolvimento da IA requer um ajuste contínuo dos currículos académicos. As universidades em Moçambique devem trabalhar com especialistas em IA para revisar e actualizar os currículos, garantindo que os estudantes tenham as habilidades necessárias para aproveitar as oportunidades oferecidas pela IA.

O uso de IA no ensino superior levanta questões éticas e de privacidade, como a colecta e análise de dados dos estudantes. É essencial que as universidades estabeleçam políticas claras para proteger os dados dos estudantes e promover o uso ético da IA. Além disso, é importante envolver os estudantes e a comunidade académica em discussões sobre ética e privacidade da IA para promover a conscientização e transparência nas práticas empregadas.

Integração Responsável da Inteligência Artificial no Ensino Superior de Moçambique: Benefícios, Desafios e Estratégias

A implementação da Inteligência Artificial (IA) no ensino superior em Moçambique traz benefícios significativos, como a melhoria dos processos educacionais, a personalização da aprendizagem e a automação de tarefas administrativas. A IA permite a adaptação das aulas às necessidades individuais dos alunos, proporcionando um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e eficaz. No entanto, enfrenta desafios relacionados ao acesso à infraestrutura tecnológica adequada, à capacitação e actualização dos docentes, à revisão curricular e à ética e privacidade na utilização da IA. Para superar esses desafios, é necessário investir em infraestrutura tecnológica, oferecer capacitação contínua aos professores, revisar os currículos acadêmicos e estabelecer políticas éticas claras. Assim, a IA pode ser integrada de forma responsável e ética no ensino superior em Moçambique, contribuindo para uma educação de qualidade e inclusiva.

Desafios da Implementação da Inteligência Artificial no Ensino Superior em Moçambique: Infraestrutura, Capacitação, Currículo e Ética

O acesso limitado à infraestrutura tecnológica, a falta de capacitação docente, a adaptação curricular e as preocupações éticas e de privacidade são desafios significativos enfrentados pelas universidades moçambicanas na implementação efectiva da Inteligência Artificial (IA) no ensino superior. A falta de recursos financeiros e infraestruturas robustas para suportar a IA cria grandes obstáculos. Para superar esses desafios, sugere-se aumentar o financiamento para pesquisa em IA, promover a colaboração entre organizações, desenvolver programas de formação para docentes, revisar os currículos académicos e estabelecer políticas claras de ética e privacidade. A implementação bem-sucedida da IA requer um esforço conjunto de instituições de ensino superior, governos e partes interessadas. Este estudo, embora baseado em entrevistas com gestores universitários, destaca a necessidade de pesquisas futuras explorarem esses desafios sob diferentes perspectivas e utilizando metodologias complementares.

Conclusão 

O surgimento da Inteligência Artificial (IA) apresenta desafios e oportunidades para o ensino superior nas universidades moçambicanas, incluindo acesso limitado à tecnologia, falta de formação de professores, necessidade de adaptação curricular e preocupações éticas. No entanto, a IA também oferece benefícios, como melhoria dos processos educacionais, personalização do aprendizado e automatização de tarefas administrativas. Para enfrentar esses desafios, as universidades precisam investir em infraestrutura tecnológica, fornecer treinamento de professores, revisar currículos e estabelecer políticas de ética e privacidade. A colaboração entre universidades, empresas e governos é essencial para impulsionar a adopção efectiva da IA no ensino superior, permitindo que as universidades moçambicanas liderem a inovação educacional e contribuam para o desenvolvimento socioeconómico do país.

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AVALIAÇÃO POR PARES EM CONTEXTO DE ENSINO HÍBRIDO

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Aprendizagem no ensino híbrido

O processo de ensino e aprendizagem consiste na verificação dos níveis de retenção/aquisição do conhecimento pelos estudantes, para que se possa reforçar a metodologia em uso por forma a obter melhores resultados de aprendizagem e verificar a forma como os estudantes caminham rumo às metas.

No processo de ensino e aprendizagem, a avaliação pode ser diagnóstica, formativa ou sumativa. A avaliação diagnóstica visa apurar os conhecimentos prévios que o estudante tem sobre determinado conteúdo para melhor planificar a integração do conteúdo novo (Lagarto, 2009). A avaliação formativa acompanha todo o percurso do estudante na disciplina, para verificar se está alinhado aos resultados de aprendizagem, se não estiver deve ser orientado. E por fim, a avaliação sumativa visa indicar se o estudante está apto a transitar para a etapa seguinte, acto que acontece no fim do período de estudos pré-definidos. (Marques, Deusa, & Barbosa, 2017).O ensino híbrido tem ao seu dispor diversos instrumentos de avaliação que podem ser explorados pelo professor para garantir uma maior dedicação dos estudantes nas actividades, impactando positivamente na aprendizagem dos mesmos (Spinardi & Both, 2018). Entretanto, a avaliação pode criar desconforto para os professores e estudantes, quando for concebida como um meio de repreensão ou simples formalidade. Contudo, pode se tornar um meio de impulsionar a aprendizagem quando visa incentivar a reflexão constante nas práticas educativas e no desenho de novas metodologias de aprendizagem. (Soffner, 2010).

Avaliação por pares

Mattar (2017) esclarece que a avaliação por pares é caracterizada pelo envolvimento dos estudantes no processo. Ou seja, os estudantes são avaliadores de outros estudantes. O autor considera este tipo de avaliação como uma “metodologia activa”. Para Nicol, Thomson e Breslin (2014), o tipo de avaliação que inclui o envolvimento dos estudantes a partir de critérios predefinidos (pelo professor), fazem reflexão do próprio desempenho em relação aos mesmos critérios, promovendo, assim, a autonomia na aprendizagem. 

Uma das vantagens da avaliação por pares, é o facto de os estudantes puderem aprender com os erros e sucessos dos colegas, quando estes conseguem alcançar (ou não) e demonstram competências previstas naquela actividade, como também pelos erros dos colegas e compreender a natureza dos critérios de avaliação do docente. Ou seja, a avaliação por pares é uma actividade colaborativa que ocorre entre pelo menos dois pares.

Avaliação por pares na modalidade online

Na modalidade, a avaliação por pares é antecedida pela configuração (feita pelo docente) das informações de envio, a rubrica de avaliação que será utilizada pelos estudantes. Feita a configuração, os estudantes enviam os trabalhos e são avaliados pelos pares (colegas). A seguir é calculada a nota resultante da  ponderação de cada item. 

Este procedimento flexibiliza o trabalho do docente que, além das vantagens da plataforma MOODLE, como a possibilidade que esta dá aos estudantes de anexar os trabalhos ou avaliar no momento que for mais conveniente, permite a automatização do processo de avaliação. Em particular, a ferramenta ocupa-se das actividades críticas como a criação dos grupos de avaliação (quem avalia quem) e o cálculo da nota. Para além de que o docente dispõe de mais tempo para acompanhar os estudantes ao longo do processo avaliativo, monitorando para que decorra sem grandes constrangimentos. 

Aplicação da avaliação por pares

Feita a análise da aplicação da modalidade do ensino híbrido (presencial e online através da plataforma moodle), os resultados provaram que a avaliação por pares tem um grande impacto pedagógico, trazendo resultados significativos aos estudantes.

Quanto ao teste, notou-se que tem um efeito relevante no melhoramento das mesmas, validando a hipótese H1 Este resultado é confirmado pelas respostas dos estudantes que mostram que aprendem avaliando os colegas e ao serem avaliados, tendo um impacto positivo no processo de ensino e aprendizagem com o melhoramento da qualidade do trabalho, contribuindo para o desenvolvimento de capacidades reflexivas e críticas. 

O estudo mostra que mais do que a nota da avaliação, os maiores benefícios evidenciados pelos estudantes estão relacionados ao processo de providenciar e receber o feedback, enriquecendo a abordagem de todos os intervenientes. 

Quanto às insatisfações apresentadas pelos estudantes, em relação à imparcialidade das avaliações, estas podem ser minimizadas com o uso do anonimato no processo, facto que irá reduzir o tempo de avaliação e melhorar a capacidade de provisão de feedback aos colegas. A  avaliação por pares apresenta um enorme potencial pedagógico no ensino híbrido, por se enquadrar nas metodologias activas, e a sua relevância se fortalece quando se utiliza o recurso “Laboratório de Avaliação” da plataforma MOODLE. 

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ESTUDO BIBLIOMÉTRICO SOBRE A LITERATURA RELACIONADA À COVID-19 EM MOÇAMBIQUE DURANTE O ESTADO DE EMERGÊNCIA E CALAMIDADE PÚBLICA

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Com a eclosão da Covid-19, Moçambique, como um representante da África Austral, teve sua própria trajectória na produção científica relacionada à doença pandêmica. Estudos anteriores já apontavam para o crescimento de produções científicas em nações africanas (Confraria & Godinho, 2015), e a COVID-19 veio solidificar esse crescimento. Estudo revela que Moçambique apresentou o maior número de documentos académicos sobre o tema, seguido pelos Estados Unidos (EUA), Kosovo, África do Sul, Canadá, Austrália, Portugal e outros países. 

Os países envolvidos no estudo da COVID-19 em Moçambique são parcialmente os principais parceiros comerciais (Ministry of Industry and Commerce, 2016) e talvez locais onde existem estudantes moçambicanos de pós-graduação internacional que estão a escrever sobre a pandemia no seu país natal. Alguns estudos envolveram vários países, incluindo Moçambique (Brooke et al., 2020; Cortesi et al., 2022; Meta et al., 2021). Muitas publicações eram provenientes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), do Instituto Nacional de Saúde (INS) e da Universidade Lúrio, de Moçambique, e de instituições estrangeiras como a Universidade Sul-Africana de Witwatersrand, entre outras. Existiram também publicações do Instituto Superior Moçambicano de Ciências e Educação a Distância (ISCED), agora Universidade Aberta ISCED (UnISCED).

Em 24 de Julho de 2022, Moçambique tinha 114 publicações académicas sobre COVID-19 indexadas no Dimensions. As publicações começaram em Abril de 2020 e nunca cessaram. O mês de início coincide com o período logo após o primeiro caso, a 22 de Março de 2020 (Buanango & de Oliveira, 2020; Catsossa, 2020; Mastala et al., 2020; Mulhaisse et al., 2020; Sumbana et al., 2020), e a declaração do Presidente do Estado de Emergência (Nyusi, 2020b). Devido aos meios de comunicação social internacionais, a COVID-19 já era bem conhecida em Moçambique, e havia pânico à medida que a doença se aproximava, entrando no continente a 14 de Fevereiro de 2020 através do Egipto (Buanango & de Oliveira, 2020; Giordani et al., 2021; Sumbana et al., 2020) e na África subsaariana através da Nigéria a 27 de Fevereiro (Catsossa, 2020; Mulhaisse et al., 2020; Sumbana et al., 2020), e chegando à vizinha África do Sul no início de Março de 2020 (Sumbana et al., 2020). 

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UnISCED e UNISOM assinam Memorando de Entendimento visando cooperar para Avanço Académico e Científico

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No dia 7 de Maio de 2023, a Universidade Aberta ISCED (UnISCED) e a Universidade Sociotécnica de Moçambique (UNISOM) celebraram um acordo de cooperação inter-universitária, lançando as bases para uma colaboração abrangente e transformadora entre as duas instituições.

O Memorando assinado pelos representantes de ambas as instituições, visa promover uma colaboração conjunta nas áreas de pesquisa, ensino e extensão. As duas instituições estão entusiasmadas em promover um intercâmbio de conhecimento e experiências: “acreditamos que a parceria contribuirá significativamente para o desenvolvimento académico e científico do país”, acrescentou Martins Mapera, reitor da UNISOM.

As áreas de colaboração incluem o intercâmbio de docentes e pesquisadores, participação em actividades científicas conjuntas, intercâmbio de estudantes e publicações científicas. 

Com um horizonte de cinco anos, o acordo reflecte o compromisso de longo prazo das duas instituições para o avanço do conhecimento e o desenvolvimento de recursos humanos qualificados. “Estamos determinados a trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios do século XXI e contribuir para o progresso social e económico de Moçambique”, concluiu o Prof. Doutor Simone Mura.

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UnISCED e IIAM firmam parceria para impulsionar cursos de curta duração no sector agrário

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A Universidade Aberta ISCED (UnISCED) e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), assinaram um memorando de entendimento visando promover cursos de curta duração nas áreas de ciências Agronómicas, Florestais e Pecuária. O memorando foi assinado no dia 2 de Maio de 2024, nas instalações da UnISCED, na cidade da Beira, representando um marco significativo no desenvolvimento educacional e agrário do país.

Na sua intervenção, a Directora Geral do IIAM, Profa. Doutora Zélia Minete destacou a complementaridade das duas instituições, afirmando que esta inciativa promete trazer uma abordagem de aprendizagem híbrida, combinando aulas teóricas online com práticas presenciais em locais estratégicos. Por sua vez, o Reitor da UnISCED, Prof. Doutor Martins Laita, ressaltou o compromisso mútuo das duas partes em fazer a parceria prosperar, procurando “garantir que esta colaboração seja bem-sucedida […] para atender às demandas do mercado.”

O acordo entre as duas instituições vai além do ensino, abrangendo também a cooperação científica, tecnológica e profissional, bem como o intercâmbio de recursos e conhecimentos e o desenvolvimento de projectos conjuntos de pesquisa e extensão.

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Arnaldo Nhavoto Destaca contributo da UnISCED na Promoção da Educação Online em Moçambique

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No passado dia 26 de Abril, a Universidade Aberta ISCED (UnISCED) realizou a abertura do ano académico na cidade da Beira, num evento que reuniu estudantes, docentes, autoridades académicas e governamentais. O destaque da cerimónia foi a inspiradora aula de sapiência  proferida pelo antigo Ministro da Educação, Arnaldo Nhavoto, cujas palavras ecoaram nos corredores da instituição.

Sob o tema “ENSINO À DISTÂNCIA E ONLINE: ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E ECONÓMICA“, Nhavoto não hesitou em sublinhar a magnitude do progresso alcançado pela UnISCED desde a sua criação em 2015. Com eloquência, declarou: “A UnISCED é uma das instituições do ensino superior pioneiras no ensino a distância em Moçambique, se não a maior.”

Comunicação e Imagem UnISCED · Áudio da Aula de Sapiência da Abertura do Ano Académico

Ao ressaltar a importância do ensino online, Nhavoto enfatizou: “A educação a distância sempre aproveita o desenvolvimento tecnológico para a sua efectivação”, evidenciando a qualidade equiparável do ensino online em relação ao convencional.

A acessibilidade do ensino online foi destacada pelo representante da Secretaria do Estado de Sofala, que afirmou: “O ensino online é inclusivo, permitindo que pessoas historicamente excluídas tenham acesso à educação”, como é o caso de pessoas “com deficiência, pessoas que trabalham em lugares remotos desprovidos de instituições de ensino superior, mulheres grávidas, pessoas que não conseguiram entrar em instituições de ensino superior públicas entre outros”, acrescentou.

Enquanto isso, o reitor da UnISCED, Prof. Doutor Martins Laita, enfatizou o compromisso contínuo da instituição com a formação académica e profissional  afirmando que: “Continuaremos a investir na promoção de acções de capacitação contínua de tutores e estudantes em uso de sistemas tecnológicos para aprendizagem online”.

Os estudantes foram instados pelo reitor a assumir os seus estudos com dedicação: “Nenhuma escola do mundo produzirá bons profissionais sem o envolvimento dos estudantes.”

A celebração não só marcou o início de um novo ano académico, mas também reafirmou o papel da UnISCED como um catalisador do desenvolvimento educacional e socioeconómico do país.

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Líderes comunitários do Búzi capacitados sobre Uniões Prematuras Pela Clínica Jurídica da UnISCED

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No último dia 26 de Abril de 2026, a Clínica Jurídica da UnISCED realizou uma importante iniciativa no distrito de Búzi, capacitando aproximadamente 50 líderes comunitários, incluindo régulos, chefes de localidades e povoações, sobre medidas de prevenção e combate às uniões prematuras. Especialistas da UnISCED conduziram palestras abrangentes, destacando as implicações legais e sociais dessas práticas.

De acordo com Eduardo Issá, Secretário Permanente do Distrito do Búzi, o evento reflecte o compromisso do governo em lidar com a questão das uniões prematuras: “Este tipo de evento serve para mostrar às nossas lideranças o quanto o governo está preocupado com esse problema nas comunidades e por isso agradecemos a UnISCED por estar a colaborar com o distrito do Búzi e que venha mais vezes para acções com esta.”

Nelsone Chapananga, Director da Faculdade de Direito, ressaltou a importância da iniciativa para a comunidade: “Hoje é um marco para a UnISCED e para Búzi. Lançamos o primeiro programa da clínica jurídica a nível do distrito, fortalecendo nossa missão de levar o conhecimento legal para a comunidade.”

Rafael José Fernando, secretário do Bairro de Nhabirira em Búzi, expressou sua gratidão pela oportunidade de aprender sobre as leis e estratégias de combate de uniões prematuras: “A população será beneficiada com essas informações que recebemos.”. Concluiu o líder.

Joaquim Magesse, líder comunitário da povoação de Barabo em Nova Sofala, destacou a importância de compartilhar o conhecimento adquirido: “Vou levar essas informações para minha comunidade e conscientizá-los sobre a importância de denunciar esses crimes.”, garantiu Magesse.

Essa iniciativa da UnISCED não apenas fortalece o conhecimento jurídico nas comunidades, mas também capacita os líderes locais a desempenhar um papel activo na prevenção e combate às uniões prematuras, promovendo uma sociedade mais justa e igualitária. A capacitação culminou com a entrega de certificados aos participantes do evento.

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Clínica Jurídica da UnISCED proporciona assistência gratuita em Búzi

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Trata-se de uma actividade realizada no dia 25 de abril de 2024 pela Faculdade de Direito da Universidade Aberta ISCED,  num evento significativo no distrito de Búzi: a Tenda Jurídica. Esta iniciativa visa fornecer assistência jurídica gratuita a indivíduos que não têm condições de pagar por serviços legais. Em parceria com o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ) e a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), a UnISCED auxiliou cerca de 15 casos diversos, abrangendo desde conflitos laborais até questões de direito familiar.

“A equipa da Clínica Jurídica foi fundamental para resolver o meu problema e também me deu conselhos valiosos que ajudarão a prevenir futuros problemas”, elogiou José Chibaira Jovama, um dos beneficiários da assistência jurídica. 

Outro beneficiário disse: “Achei surpreendente quando cheguei e vi essas tendas, mas logo percebi que era exatamente o serviço que estava à procura. Foi uma oportunidade para expor o meu problema”, partilhou Samuel Mavineca.

A equipa, composta por três advogados credenciados, dedicou-se a analisar cuidadosamente cada caso e encaminhá-los para a resolução adequada, muitas vezes envolvendo outras instituições jurídicas, como o IPAJ. Além dos advogados, estudantes da UnISCED residentes no distrito de Búzi também participaram do evento, contribuindo para a prestação de assistência e promovendo a integração teoria-prática.

“A participação dos estudantes da UnISCED foi crucial para fornecer assistência abrangente durante a Tenda Jurídica em Búzi”, observou o coordenador da Clínica Jurídica Germano Macário.

A Clínica Jurídica da UnISCED foi criada em 2021 como uma unidade técnica da Faculdade de Direito, com o objectivo de proporcionar aos estudantes, experiências práticas em diversas áreas do Direito. Além de fornecer assistência jurídica, a clínica realiza actividades como aconselhamento, elaboração de peças processuais, campanhas de educação jurídica e pesquisa científica.

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Vice-Reitor da UnISCED presente na Cerimónia de Assinatura do Acordo e Inauguração da embaixada da AAU na América Latina

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Entre os dias 24 e 26 de Abril  de 2024, a Universidade Aberta ISCED (UnISCED) esteve presente na Cerimónia de Assinatura do Acordo e na Inauguração da embaixada da Associação das Universidades Africanas (AAU),  na América Latina, realizada no Rio de Janeiro em Brasil. A participação da UnISCED, neste evento, ressalta o seu compromisso com o avanço educacional no continente africano. Representando a instituição, o Vice-Reitor para a área acadêmica, Prof. Dr. Simone Mura, marcou presença.

Antes do evento, o Vice-Reitor Académico da UnISCED, o Prof. Dr. Simone Mura, esteve em São Paulo, onde realizou encontros de cortesia com a Pró-Reitora de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Prof. Dra. Maria Valnice Boldrin, e o Pró-Reitor de Pesquisa, Prof. Dr. Edson Cocchieri Botelho, como parte do fortalecimento do memorando que em breve será assinado entre UnISCED e Unesp.

Posteriormente, o Prof. Dr. Simone Mura realizou encontros de cortesia com representantes da Rede de Educação Claretianos, uma instituição de ensino superior a distância online, para discutir a possibilidade de criar uma mobilidade virtual de estudantes e docentes entre as duas instituições.

Em 25 de abril, no Rio de Janeiro, o Prof. Dr. Simone Mura testemunhou a assinatura do Acordo entre a AAU e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  Durante a visita, ele realizou encontros de cortesia com a Reitoria e vários Departamentos da UFRJ, com o objectivo fazer prospecção para desenvolvimento  de projectos de cooperação em diversas áreas entre a UnISCED e a UFRJ.

No último dia da visita, o Prof. Dr. Simone Mura, juntamente com a delegação da AAU, visitou a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde realizou encontros de cortesia com a Reitoria e os departamentos de ciências agrárias, visando desenvolver projectos de cooperação em várias áreas da agricultura.

Espera-se que essas parcerias fortaleçam significativamente a capacidade da UnISCED de fornecer uma educação de qualidade e promover a pesquisa para o desenvolvimento sustentável.

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António Mateus Chimuzu

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